1 de maio de 2007

Um pouco de poesia

CLARO ESCURO

"Conta-me...
Como é o sol, lua sincera?
Encanta-me...

Teu lume azul, tua esfera.
Daríamos valor ao dia
Se a noite não nos fosse companhia?

Teria eu tua presença, sol, astro amigo
Se o claro fosse do escuro inimigo?
E as cores, na ausência da intensidade

Pintariam retratos com tanta propriedade?
E a luz própria, que procuramos descobrir
Teria algum sentido em surgir?

Se tudo nascesse claridade
E da penumbra não surgisse...
Onde estaria a felicidade
No fim de uma jornada que não existisse?

Conta-me...
Como é o sol, lua sincera?
Encanta-me...
Teu lume azul, tua esfera."

Um comentário:

Sujeito Oculto disse...

Singelo, muito bonito. É o que eu digo, a morte é apenas uma parte da vida.

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