Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
13 comentários:
Sinto-me pregado ao leme da vida, senhor do meu destino,
Buscando respeitar minhas limitações e, principalmente, o Todo.
Sonho com o dia que compreenderia plenamente o meu eu.
Ele chegará!
Morrer não é um problema para mim. Espero – talvez no dia que eu deixe de ser tão racional – que um dia eu alcance essa compreensão. Pelo menos a tranqüilidade de fazer parte. Não apenas observar. Sentir!
Que lindo!
Apesar de ser mta responsabilidade ser o dono de sua propria alma.
Bjos**
ADOREI!!! ADOREI!!!!
Acho que, nesse momento, o grau de minha identificação com essas palavras é: mínimo.
Mas é um belo achado, com certeza.
Às vezes, acho que comando, em outras me deixo levar.
A leve por bons mares então!
Beijos
nada melhor do q ser dono do próprio destino. já é difícil lidar com ele, imagina se outros pudessem comandá-lo?
bjão
Bel�ssimo ! Que sejamos todos donos de seu destino, isso � primordial..T�o ruim ser preso a compromissos, padr�es aos quais vc n�o se sente comprometido...
não se sente VERDADEIRAMENTE comprometido...
Quanta sensibilidade e emoção !
Poucos sabem disso.
Realmente nós fazemos nosso destino, somos donos dele, mas é justamente por isso que ele é quem nos guia pelos caminhos da vida.
visite meu blog: verso, viola e prosa.
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