5 de abril de 2007

Da série: Criança é fogo!

Quinta-feira, 11h30m

*Estava calmamente no meu quarto, quando meu sobrinho
de 13 anos (que mora comigo) entra e me pergunta:

- Você é espírita né, Jaqueline?

- Sim, sou! (respondi)

- Então me explica: quando morrer para onde que eu vou?

Putz! Pensei na mesma hora:
Porque ele não me pergunta de onde vêm os bebês.

Ops!

1 de abril de 2007

Agora vai?

Deve ser a enésima tentativa. Não de criar um blog, porque isso é fácil, mas de levá-lo a sério, manter uma certa disciplina de atualização e, com isso, livrar-me da indisciplina ligada ao hábito de escrever.
Sou jornalista, preciso da palavra. É quase necessidade vital ou, pelo menos, higiênica. Como se precisa de comida manter-se vivo (quando for budista discordarei desta frase), ou do hábito de escovar os dentes após as refeições.
Penso palavras, mas pouco as eternizo em folhas de papel. Já perdi as contas de quantos diários frustrados tentei iniciar. E agora, além de tudo, tenho a desculpa física: descobri a tendinite. Diriam os psicólogos “esses argumentos são fuga”
Devem ser, mas como disse acima: penso palavras...o dia inteiro. Elas tomam forma em minha mente, constroem diálogos, livros, anotações, pensamentos, poesias, imitações de Clarice Lispector, Garcia Lorca, Paulo Leminski. Das frases sábias da minha mãe, até as orações dos livros que mais admiro. Tudo se transforma. Ganha cor, cheiro, cenário, música de fundo...tudo ganha vida.
Sentada em frente ao computador, numa tarde ensolarada de domingo, quando eu deveria estar na praia: estou aqui. Após alguns minutos buscando um nome não registrado me lembrei da Siri do BBB 7 e inverti meu nome também e deu certo. Pela simples tentativa de ver as coisas pelo outro lado, ou pelo lado do outro. Talvez seja a leve intenção do promover o auto-exorcismo dos demônios inexistentes em mim.
Esse blog nasceu. Vamos ver quanto tempo deixarei ele viver.

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